Escola, família e comunidade de leitores

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Experiência em Casimiro de Abreu (RJ) com sacolas literárias indica como é potente estimular a leitura compartilhada em casa.1A experiência relatada neste artigo foi desenvolvida em Casimiro de Abreu (RJ), no âmbito do projeto TransFormar, iniciativa do Instituto João e Maria Backheuser que é realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a Comunidade Educativa CEDAC.

Minha filha, já no portão da escola me mostra o livro dizendo: hoje tem história para ler” – comentou Tania, mãe da Talita, 4 anos, com a diretora da Escola de Educação Infantil Elizete de Oliveira Pinto, da Rede Municipal de Ensino de Casimiro de Abreu, RJ, onde a filha estuda. Tania está muito satisfeita com a ação de leitura da escola, na qual as crianças levam livros em uma sacola.

A ação da escola, denominada “Sacola Literária”, é uma proposta que visa o momento de leitura familiar, no qual os alunos escolhem o livro que desejam levar para ler com os pais ou algum familiar e, no prazo de dois dias, o devolvem e podem levar outro livro para casa. Os familiares/responsáveis são convidados a registrar, em um caderno colocado na sacola, como foi a experiência da leitura em casa.

Tania contou para a diretora da escola como realizou a ação e o que descobriu: “Pegamos o livro na sacola e nos sentamos para ler e depois ficamos conversando sobre a história. Percebi que não sabia conversar com minha filha e a leitura do livro me ajudou, porque depois que lemos nós ficamos conversando sobre o que aconteceu na história e a conversa continuou. Foi tão bom ficar juntinho da minha filha conversando e descobri que isso quase não acontecia entre nós.”

A história de Tania e Talita ilustra o que nos diz Daniel Goldin (2012, p.42-43):

“Quantas vezes antes, quantas vezes depois, lemos em voz alta para alguém todos os dias? Atualmente, a imagem da leitura em voz alta está associada principalmente às vivências familiares: um adulto com uma criança no colo. Com um braço, segura um livro, com o outro, circunda o filho. Cria-se um círculo que acolhe uma voz que vem de longe, de muito longe. Embora seja a mesma voz que, ao longo do dia, demarcou os limites e nomeou o que é cotidiano, agora vem de muito longe.

O círculo é uma proteção e uma janela. Ler para alguém é abrir um espaço que quebra o tempo regular, que dá serenidade, que permite a chegada de uma brisa fresca na casa. Também, e fundamentalmente, é dar poder ao outro para que seja outro, num duplo sentido: diferente de nós e diferente de si mesmo. E se esse alguém é, e se esse alguém é sendo um outro, e esse alguém é, deixando ser e deixando de ser.”(GOLDIN, 2013)

Mas, retomando a história de Tania e sua filha, o que esse relato conta sobre a ação de leitura na escola? E como essa ação da escola contribui para a formação de leitores?

O que estava acontecendo na escola que possibilitou que a leitura entrasse na casa da Talita e favorecesse também um momento de intimidade, afeto e comunicação entre mãe e filha?

Este artigo tem a intenção de contribuir com algumas reflexões e mais ainda com as inquietações que os temas nos provocam.

Formação de uma comunidade de leitores na escola

“Ficar excluído da escrita é ficar excluído do mundo.”(PETIT, 2008)

O direito ao acesso à palavra escrita, à leitura é fundamental para a formação do ser humano e corresponde a uma necessidade universal, nos afirma Antonio Candido. E é na escola que esse direito pode ser garantido. Essa é uma tarefa incontestável da instituição de ensino: formar leitores e escritores autônomos, competentes e críticos. E, também, cultivar o valor da leitura.

Para isso, não basta realizar alguns eventos que tenham a leitura como tema, a escola precisa ser uma comunidade de leitores, isto é, um espaço que garante a todos – discentes, docentes, funcionários e familiares/responsáveis – as condições materiais e sociais para exercer o direito de se tornar um leitor.

Uma comunidade leitora é um grupo de pessoas, não necessariamente da mesma faixa etária ou não, que leem ao mesmo tempo ou em tempos diversos, em um mesmo espaço ou espaços diferentes. “Na escola, pessoas que leem nas salas de aula, que ocupam os espaços de leitura e leem também no pátio, individualmente ou em eventos coletivos, que leem com objetivos diversos, como curiosidade, por necessidade ou pela satisfação em ampliar conhecimentos. Uma comunidade leitora caracteriza-se por ser composta por leitores que conversam sobre o que leem, opinando, indicando livros, comentando e compartilhando sobre autores e sentindo prazer nessa troca. Pessoas que têm a leitura como valor – e que a buscam como direito.” CEDAC; FSM, 2015. Página 16.

As ações de leitura, além de serem desenvolvidas em sala de aula pelo professor, também precisam ocorrer em âmbito institucional, sob a responsabilidade da dupla gestora (diretor e coordenador) e dentre as condições necessárias para que isso aconteça, destacam-se:

  • Organização dos espaços para que todos tenham acesso ao acervo de livros nas salas de aula e nos ambientes internos da escola;
  • Seleção de obras de qualidade literária e de diversos gêneros;
  • Empréstimo de livros para alunos, docentes, funcionários e familiares/responsáveis;
  • Regularidade, em todas as turmas, da atividade habitual de leitura, que é uma das modalidades organizativas do tempo didático e deve acontecer de forma sistemática e planejada no cotidiano escolar. E, nesse caso, diariamente ao longo do ano letivo oferecendo aos alunos a oportunidade de interagir intensamente com a leitura;
  • Ações regulares de leitura por/para os diversos públicos da instituição, para familiares/responsáveis e comunidade;
  • Murais para indicação literária considerando os diferentes públicos da instituição. A indicação literária é uma forma de compartilhar boas leituras. Ao proporcionar situações em que os alunos possam recomendarum livro ou história, em que produzam um pequeno texto e possam comentá-lo, oferecemos oportunidades para que expressem suas impressões e gostos e que nesse movimento os livros ganhem novos leitores. Os murais de indicações literárias para funcionários, docentes e familiares/responsáveis constituem-se como uma ação necessária e, ao mesmo tempo, reveladora do estabelecimento de uma comunidade de leitores na escola.
  • Exposição e divulgação do acervo de livros e outros materiais e publicações (jornal, revistas etc.) na escola;
  • Formação dos profissionais para ampliar seus conhecimentos sobre o objeto de ensino, a leitura, e ao mesmo tempo avançar na sua própria formação enquanto leitores.

Assim uma comunidade de leitores se constitui a partir das oportunidades asseguradas para que todos tenham contato com os livros e, principalmente convivam entre leitores. Nisso se inclui a possibilidade de envolvimento dos familiares/responsáveis que leem ou acompanham a leitura dos livros enviados ou emprestados pela escola, e conversam sobre eles, no cotidiano familiar.

Afinal, como afirma Colomer (2007, p. 106) a leitura é uma aprendizagem social e afetiva. “Pode-se afirmar cada vez com maior segurança e de maneira cada vez mais pormenorizada, que a leitura compartilhada é a base da formação de leitores.”

Quando se consideram as práticas sociais de leitura, vários são os comportamentos do leitor que se espera que os indivíduos aprendam e façam uso. Compartilha-se não apenas o que está sendo lido, mas também a construção de sentido e o entusiasmo pela leitura. Lerner (2002, p. 62) explicita que as atividades exercidas pelos leitores na vida cotidiana têm uma dimensão psicológica – pessoal, privada – e também uma dimensão social, pública.

Ao estimular a leitura compartilhada na família, a escola – além de favorecer uma prática que pode contribuir em diversos aspectos na relação entre as crianças e os adultos-, está atuando para que a leitura ultrapasse as paredes da sala de aula e os muros da escola, rompendo com a ideia de que se lê apenas para fazer atividades escolares.

Nas ações de leitura fora da escola o leitor escolhe o que, como, onde e quando ler, esses são comportamentos do leitor e essas são práticas sociais reais. Nesses contextos, podemos observar “as estratégias postas em ações pelos leitores, as relações entre os propósitos e a modalidades de leitura enquanto práticas sociais.”(LERNER, 2002)

Parceria entre escola e família

Para que possa se estabelecer essa parceria em torno da leitura, é preciso refletir sobre como se constitui o vínculo entre escola e família. Com frequência nos perguntamos sobre o papel e a responsabilidade de cada uma dessas instituições na trajetória escolar de uma criança ou jovem.

Essas e outras questões permeiam as discussões e reflexões no interior da instituição sobre essa delicada relação. Sabemos que não é simples nem fácil tratar do tema e que promover essa parceria pode ser ainda mais complexo.

A constituição da parceria entre escola e família, muitas vezes, suscita dúvidas e descrença, entre os professores, diretores e familiares. No interior da escola, muitas vezes ouvimos falas que reforçam um discurso das impossibilidades.

“Antes os pais colaboravam com a escola, agora…”

“Chamamos os pais e eles não comparecem à escola!”

“As famílias de hoje não são como as de antigamente…”

“Nas reuniões só comparecem os pais que não precisamos conversar!”

E, também dentro das famílias algumas falas revelam as representações que estas têm da escola:

“No meu tempo a escola era boa, tinha disciplina, o professor ensinava…”

“Na reunião de pais só queixam do comportamento dos alunos…”

“A gente vai na escola fala com o coordenador, mas ele não resolve nada…”

“Chego cansada do trabalho e ainda preciso ler com meu filho…

Este recorte ilustra como as memórias escolares – tanto dos pais como dos educadores-, os preconceitos, os sentimentos e as culturas perpassam o relacionamento entre os indivíduos que representam essas duas instituições: escola e família.

A escola, uma instituição datada da Idade Média, tem sua atuação e função definidas pelo tempo histórico, e vem se transformando para acolher em seu interior os alunos oriundos das famílias contemporâneas, que estão continuamente em transformação devido ao modelo econômico vigente, às tecnologias, e a um novo uso do tempo, inclusive no que diz respeito ao cuidado dos filhos. Assim, as configurações e perfis das famílias que frequentam as escolas são variados: algumas tendem a ser superprotetoras e a adotar cuidados por vezes excessivos, outras podem confundir autonomia com abandono e também há aquelas que conseguem equilibrar melhor cuidado e incentivo para que os filhos possam aprender a agir com responsabilidade. Porém, tanto escola como família querem que os alunos/filhos aprendam e se desenvolvam integralmente.

A escola responde ao compromisso e à reponsabilidade de mediar o acesso de cada um dos estudantes aos saberes acumulados historicamente pela humanidade, ao mesmo tempo em que o maior desafio é que esses saberes mantenham suas características socioculturais. Além disso, como instituição, promove o desenvolvimento e a socialização. A família, por ser o primeiro espaço que habitamos, precisa acolher e cuidar de seus filhos e criá-los em um ambiente saudável, amoroso e respeitoso. As oportunidades de aprendizagem que oferece dependem de seu repertório psíquico, afetivo e cultural e de seu nível socioeconômico.

Na família, deve haver reciprocidade de afeto, cuidado e aceitação e possibilidade de papéis estáveis – ser filho é para a vida toda. Na escola, o sujeito encontra uma cultura própria – a escolar –, a que deve se adaptar e na qual é portador de um papel transitório – ser aluno tem um tempo determinado. As duas educam para o viver no mundo; nenhuma educa para si.

No entanto, ambas as instituições enfrentam desafios para desenvolver seus papéis e muitas vezes a dificuldade em superá-los geram um jogo de culpabilização. Escola e família “se acostumaram” a apontar a outra como responsável pelo eventual insucesso de crianças, adolescentes e jovens, mas essa atitude não as aproxima para que reflitam e atuem em parceria para melhorar a trajetória pessoal e escolar dos estudantes. As duas precisam desejar o sucesso deles e se rever continuamente.”(PEREZ, 2019)

E a escola, com seus recursos humanos e educacionais, é quem pode “girar a roda” para a constituição da parceria entre a escola e a família, substituindo padrões de comportamento e de julgamento por diálogos e escutas acolhedoras no interior da instituição. A autora equatoriana, Rosa Maria Torres2In Educação e Imprensa: o educativo como desafio jornalístico/ Rosa Maria Torres. São Paulo: Cortez, 1996. Página 105 quando afirma que “é a escola que deve aproximar-se das necessidades e expectativas dos pais e da comunidade em seu conjunto” nos aponta que o movimento de construção de vínculos entre escola e família começa na escola.

E isso se estende à leitura.

“Em casa meu filho me pedia ‘toinha’ e não sei o que é”, disse uma mãe à coordenadora. E esta respondeu: é historinha, a professora lê histórias todos os dias.” O que essa conversa sinaliza para a escola sobre a relação entre escola e família e sobre o compartilhar as ações pedagógicas desenvolvidas na instituição? O que a escola pode fazer com essa escuta?

Podemos levantar a hipótese de que se a mãe soubesse que na escola seu filho ouve historinhas todos os dias teria compreendido sua fala, atendido ao seu pedido e juntos vivenciado um prazeroso momento de leitura. A comunicação aos familiares de que a leitura de história é uma prática diária na escola é fundamental para que estes possam compreender a proposta do trabalho com leitura na instituição e que, também possam conversar com seus filhos sobre as histórias lidas na sala de aula e, incentivar o contato com a leitura em casa lendo livros literários. Cecília Bajour (2012, p.23) reforça o valor dessa conversa: “Falar dos textos é voltar a lê-los”.

O relato acima também nos indica a importância de cuidar da comunicação entre escola e família. A escola, ao compartilhar com as famílias/responsáveis o cotidiano escolar e sua proposta pedagógica, possibilita que estes possam compreender o seu trabalho e acompanhem as aprendizagens dos filhos. Dá insumos também para que os familiares possam conversar com os filhos sobre esse cotidiano, assim se aproximando da vida escolar deles e permitindo que eles possam participar mais dela. A escola pode utilizar diferentes recursos para se comunicar com os familiares: agendas, redes sociais, grupos de WhatsApp, murais, reuniões individuais e coletivas, eventos, entre outros.

Leitura e a interface na comunidade de leitores na escola e na parceria entre escola e família

“Fazer uma experiência com algo significa que algo nos acontece, nos alcança; que se apodera de nós, nos derruba e nos transforma”. Heidegger (LOPEZ, 2018)

Para tratar da parceria entre escola e família em relação à leitura invocamos dois grandes temas: a relação escola e família para o cuidado junto à trajetória escolar do aluno/filho e outro, e a formação do leitor nesse tempo contemporâneo e tecnológico, no qual “a sociedade privilegia a fluidez das coisas e a pouca durabilidade das relações, conforme nos aponta Zygmunt Bauman em sua obra”3In Diálogo Escola e Família, página 35., portanto em um cenário de grande desafio para as ações discutidas.

Mas quando “escutamos” Tania, mãe de Talita – cujo relato foi reproduzido no início deste artigo, reforçamos o compromisso e a responsabilidade educacional de favorecer uma verdadeira experiência leitora. Esse clima de intimidade, cumplicidade e diálogo vividos por mãe e filha, construído por meio da leitura, é único e para a vida toda.

Isso não é pouco se analisarmos criticamente qual o sentido que a leitura tem na sociedade atual. O que nos move? O que nos convoca para a leitura nesses tempos? Ler e escrever pode ter algum sentido para as vidas presentes e futuras? (Castrillon, 2011). Talvez, hoje, o principal papel da escola seja criar condições para que se busquem respostas a essas questões.

A constituição de uma comunidade de leitores na escola também responde ao compromisso de favorecer aos que circulam pela instituição e no seu entorno o direito de se tornarem usuários da leitura. A escola precisa propiciar o acesso de todos à leitura e a experiências com a leitura que configurem práticas sociais reais, nas quais a comunidade de leitores possa indicar livros, comentar suas impressões sobre as obras, selecionar o que gostariam de ler, sugerir autores e livros.

A proposta “sacola literária” foi um convite da escola para os familiares/responsáveis lerem juntos um livro literário, uma situação na qual cada um participaria de acordo com suas condições sem uma orientação de como deveriam estar, sentar-se ou mesmo como ler. E, assim foram as crianças que revelaram aos seus pais o prazer de ler, ao conversarem sobre a história, ao solicitarem que lessem de novo, ao comentarem suas impressões e a produzirem um pequeno relato da experiência de leitura.

Graciela Montes nos provoca a pensar:

“[…] as diferentes maneiras com que os pais se relacionaram com seus filhos em momentos distintos da história das culturas, a maneira como os adultos se colocam diante das crianças em uma determinada sociedade, as variadas formas que essa relação fundamental foi adquirindo acabam desenhando uma história da infância.”

Qual história da infância estamos construindo nessa relação tão potente entre escola e família em torno da leitura?

É um caminho em construção, mas que já mostra muita potência, pela afirmação da leitura como um compromisso com o presente e futuro que se deseja.


Imagem: Ilustração de Anita Prades.


Referências Bibliográficas

BAJOUR, Cecilia. O valor da escuta nas práticas de leitura. São Paulo: Pulo do Gato, 2013.

GOLDIN, Daniel. Os dias e os livros: divagações sobre a hospitalidade da leitura. São Paulo: Pulo do Gato. 2013. p. 42-43

LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 59.

LOPEZ, Maria Emilia. Um mundo aberto: cultura e primeira infância. São Paulo: Instituto Emília. 2018. p. 37

PEREZ, Tereza (Org.). Diálogo escola-família: parceria para a aprendizagem e o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens. São Paulo: Moderna, 2019. p. 24-25.

PETIT, Michèle. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. São Paulo: Ed. 34, 2008. p. 43.

TORRES, Rosa Maria. Educação e Imprensa: o educativo como desafio jornalístico. São Paulo: Cortez, 1996. p. 105

Notas

  • 1
    A experiência relatada neste artigo foi desenvolvida em Casimiro de Abreu (RJ), no âmbito do projeto TransFormar, iniciativa do Instituto João e Maria Backheuser que é realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a Comunidade Educativa CEDAC.
  • 2
    In Educação e Imprensa: o educativo como desafio jornalístico/ Rosa Maria Torres. São Paulo: Cortez, 1996. Página 105
  • 3
    In Diálogo Escola e Família, página 35.

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Autores

  • Fatima Fonseca

    Coordenadora da área de Língua Portuguesa na CE CEDAC e atualmente está à frente do projeto Transformar, desenvolvido em Casimiro de Abreu(RJ) com o Instituto João e Maria Backheuser. É pedagoga e Mestre em Educação pela PUC/SP. Trabalhou como professora e orientadora pedagógica no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) em redes públicas de ensino e coordenou a elaboração de documentos curriculares. Também tem experiência em projetos de formação profissional, empreendedorismo e cooperativismo em ONGs do ABC paulista e foi Conselheira Tutelar no município de São Caetano do Sul/SP.

  • Marília Novaes

    Coordenadora da área de Gestão na CE CEDAC e atualmente atua como formadora no projeto Transformar, trabalhando junto aos gestores locais e às famílias, com quem desenvolve ciclos de conversa. É formada em Psicologia com especialização em Psicomotricidade. Trabalhou como professora, coordenadora e diretora em escola particular e na rede pública de ensino de Cruzeiro/SP, e atuou em diversos programas de formação de educadores (Parâmetros em Ação, Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, entre outros), tendo coordenado a Rede Nacional de Formadores do Estado de São Paulo. É também co-autora do livro “Diálogo: Escola e Família” (Santillana/Moderna).

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