Amigos de infância

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A partir de mais ou menos uns dez anos, e até uns doze ou treze, minha grande paixão literária foi mesmo o bom e velho Monteiro Lobato. Não era de sua obra completa que eu gostava, pois as Histórias da tia Nastácia me davam medo, enquanto O poço do Visconde e Geografia da dona Benta eu achava “chatos”, com adjetivo tão amplo querendo dizer que neles o genial escritor paulista havia se excedido na dose de conteúdo didático. Mas dos Lobatos que eu gostava – Reinações de Narizinho, Caçadas de Pedrinho, O Saci, A Chave do Tamanho, O Minotauro e Os 12 Trabalhos de Hércules –, eu gostava muito.

Antes disso, porém, minha primeira paixão literária chamava-se Juca e Chico. Esse livro era um verdadeiro objeto de culto entre mim e minha única irmã, e notem que ela era dois abismais anos e meio mais velha, e que, afora um ou dois cachorros especialmente queridos, e nossos pais, naturalmente, não foram muitas as paixões em comum que tivemos naquela fase da vida. Os motivos desse autêntico milagre fraterno eram vários.

Amigos de Infância

Para começar, o livro nos foi apresentado com um diferencial incomparável: nossa mãe e nossos três tios maternos o liam, e adoravam, quando eles eram crianças! Quando os ouvíamos falar do livro, o faziam com gosto, recitando trechos de cor, a ponto de certas passagens terem se transformado em verdadeiras piadas internas entre os quatro irmãos. Além disso, o autor do texto era também o autor das ótimas ilustrações. Em mim, especialmente, elas tiveram grande impacto, fazendo-me sonhar com a carreira de desenhista, a qual de fato cogitei entre os 16-17 anos. Por fim, o tradutor do livro, escondido pelo pseudônimo de Fantásio, teve sua identidade de grande poeta brasileiro desvendada pela nossa mãe, criando entre as nossas leituras e o mundo adulto uma conexão inesperada, que dava ao livro uma dignidade suplementar. Seu nome era Olavo Bilac.

Tamanha paixão fez com que nunca nos interessássemos em saber se o autor tinha algum outro livro publicado no Brasil; e ele tinha, vários, pela mesma editora, a Edições Melhoramentos. O fato é que Juca e Chico nos bastava.

Ele fora escrito por um alemão chamado Wilhelm Busch (1832-1908), clássico na literatura infantil de seu país e hoje em dia considerado um dos precursores das histórias em quadrinhos. Escrevendo em versos, rimados dois a dois, ele conta, no decorrer de um prólogo, sete travessuras e uma conclusão, a história de dois garotos capazes das piores estrepulias. Já no prólogo, em poucos versos a índole dos dois meninos surge, rebelde e viva:

Não têm conta as aventuras,

As peças, as travessuras

Dos meninos malcriados,

Destes dois endiabrados;

Um é o Chico, outro é o Juca:

põem toda gente maluca,

Não querem ouvir conselhos

Estes travessos fedelhos!

Na primeira travessura, eles matam as galinhas de estimação da viúva Chaves, ou, para ser mais preciso, um belo galo francês e três galinhas. Fazem-no amarrando pedaços de pão na ponta de barbantes, que por sua vez estavam amarrados entre si, de modo que os pobres bichinhos, ao tentarem engolir os pedaços de pão, sem conseguir se movimentar livremente, acabam morrendo sufocados. A agonia é dolorosa:

Até que desesperados,

Voam e ficam pegados

A um galho seco. Que horror!

Perderam as forças e a cor;

Ficam roucos; fazem só,

Quase sem voz: quó… quó… quó…

Os versos que marcam o desespero da viúva são um bom exemplo das tais piadas internas, que mencionei anteriormente, entre minha mãe e seus irmãos. Sempre que descreviam o desespero de uma mulher, em qualquer situação da vida cotidiana, um deles fatalmente citava Juca e Chico:

Aflita a pobre senhora

Arranca os cabelos e chora…

Na segunda travessura, os meninos, com varas de pescar e anzóis, pela chaminé, roubam as mesmas três galinhas e o belo galo francês da caçarola da viúva Chaves. Sim, diante do fato consumado, mesmo inconsolável, a viúva decidira assar os falecidos galináceos. Mas, durante o processo, vai ao porão da casa por um instante, deixando Totó, seu cachorro, para cuidar das panelas. Claro que, quando volta e vê a caçarola vazia, joga toda a culpa no cachorro, enquanto os dois meninos se refastelam no telhado.

A terceira travessura é um pouco mais cruel. Consiste em serrar parcialmente a tábua que servia de ponte sobre um riacho bem defronte à casa do alfaiate da vila. Serrada a tábua, os dois meninos se escondem numa moita e começam, aos gritos, a ofender o alfaiate, que sai de casa furioso para castigá-los. Quando tenta atravessar a ponte improvisada, porém, ela se parte e o alfaiate cai na água num trambolhão. Prestes a morrer afogado, é salvo por dois gansos, mas sofre cólicas formidáveis devido à quantidade de água que engoliu, e termina tendo seu estômago passado a ferro pela esposa, escapando da morte graças a essa “engomação forte”.

juca e chico ponte

De todo o episódio, contudo, o trecho mais delicioso é a apresentação do alfaiate, que abre a travessura:

Havia um homem na aldeia,

Alfaiate de mão cheia.

Jaquetas para o serviço,

Fraques de bolso postiço,

Calças, roupas domingueiras,

Coletes com algibeiras,

Paletós sacos de alpaca,

Rabona ou sobrecasaca,

Blusa, capa, sobretudo,

Casaca de rabo – tudo

Sabia fazer com arte

O alfaiate Braz Duarte.

Até aqui, as travessuras foram, entretanto, relativamente leves. As duas primeiras, contra animais; e que criança não exercitou um pouco sua maldade pelo menos contra lesmas, sapos e insetos em geral? E que menino nunca provocou o tombo de alguém, ou empurrou um amigo na piscina? Mas a quarta travessura instaura um novo clima, com os dois anti-heróis subindo vários pontos na escala do sadismo. Agora, colocam pólvora no cachimbo do mestre Gouveia, o professor e sacristão da vila. Claro que o cachimbo explode na cara do infeliz, e o desenho mostra seu rosto preto de fuligem, sem cabelos, sobrancelhas, olhos ou nariz. Eu, criança, tinha até um pouco de medo de encarar aquela devastação.

Ao dissipar-se a fumaça,

É que se vê a desgraça…

Vive o sacristão, coitado!

Mas, santo Deus, em que estado!

Queimada pela raiz

A cabeleira, o nariz,

A boca, o queixo pontudo,

Olhos, dedos, mãos e tudo,

Tudo assado, tudo fusco,

Tudo cheirando a chamusco!

juca e chico chamusco

Na quinta travessura, a crueldade se volta contra um membro da própria família, um tio dos meninos. Os dois escondem besouros imensos nos lençóis da cama onde ele dorme. Durante a noite os animais saem de seu “ninho”, o tio acorda assustado, cercado de insetos asquerozos, pula da cama e, de chinelo em punho, provoca uma verdadeira chacina entomológica.

Entre meus tios, claro que essa travessura era especial, e ironicamente, citada:

Menino! quem tem um tio

(eu já tive um e perdi-o!)

Deve trazê-lo amimado,

E ter com ele cuidado,

E estar sempre ao seu serviço,

Porque os tios gostam disso.

Nesse momento, percebe-se que as maldades ultrapassaram os limites aceitáveis, ferindo severamente o sacristão e atingindo um familiar próximo. O livro ganha um certo quê trágico, pois o castigo, sublinarmente, se torna o desfecho necessário da história. Juca e Chico passam a conviver com a sombra de um destino doloroso, como heróis de uma tragédia, apesar de todo o bom-humor dos versos.

Na sexta e penúltima travessura, os meninos, em plena Semana Santa, invadem uma padaria, atrás de biscoitos e doces. Porém, na tentativa de alcançarem guloseimas no alto de uma prateleira, perdem o equilíbrio e caem na massa do pão. Nessa hora volta o padeiro, que, ao encontrar os invasores, decide castigá-los. Aproveitando o fato de estarem cobertos de massa, coloca-os no forno para assar.

E aí estão dois pães acabados,

Cheirosos, louros, tostados.

“Era uma vez, afinal…”

Dirão todos. Porém, qual!

Rap… rap.. Os dois diabinhos,

Como dois ratos daninhos,

Roem a casca de pão,

e safam-se da prisão.

Foi por pouco dessa vez. Quase os corpos de Juca e Chico, como o de Jesus, viraram pão depois do castigo. Eles têm uma última chance de largar espontaneamente a vida do crime, mas não a aproveitam, e o cerco se fecha de vez.

juca e chico pão

Na última travessura, de novo o pão surge como elemento central do episódio, aqui no seu estado mais natural, o trigo. Sacos de trigo inspiram aos meninos a última traquinagem. Talvez não seja por acaso. Desde a Antiguidade o trigo era um alimento sagrado para muitos povos. Na Grécia, era o símbolo de Deméter, e em Roma, de Ceres, deusas da agricultura que usavam ramos de trigo como coroas, eram responsáveis por dar à humanidade esse alimento primordial e faziam os grãos crescerem, encarnando os ciclos naturais – das estações do ano e das colheitas, e por extensão também da vida dos homens e dos povos. A simbologia não pára por aí. No contexto cristão, obviamente mais próximo da cultura alemã e do autor de Juca e Chico, o pão, e portanto o trigo, equivalem ao corpo consagrado de Jesus. Além disso, o binômio pão/trigo simboliza o elo essencial à vida comunitária – a palavra “companheiro” vem de cum panis, do latim, “aquele com quem se divide o pão”.

Pois bem. Juca e Chico invadem o celeiro de um agricultor local. Por puro espírito de porco, abrem com facas pequenos buracos nos sacos de trigo, de modo a que o homem os carregue um bom tempo antes de perceber que está desperdiçando tão preciosa e simbólica mercadoria. Mas o agricultor encontra os dois meninos escondidos no celeiro, coloca-os num saco e leva-os ao dono do moinho local.

Mestre moleiro, bom dia!

Trago-lhe a mercadoria

Mais cara que há no mercado!

Quero isto já bem passado!

Quero isto já bem moído!

– Pois não! Já vai ser servido!

E dessa vez não tem perdão. Primeiro eles pecaram contra a natureza, matando animais; depois, contra pessoas da comunidade, atingindo o alfaiate e o sacristão; então atentaram contra a família, quase matando o tio do coração; em seguida, em plena semana da morte e da ressurreição de Jesus, atentam contra o pão que simboliza seu corpo; por fim, pela segunda vez, conspurcam o símbolo maior do amor entre os homens e da vida em sociedade. Não havia limites para a maldade dos dois meninos, era preciso acabar com aquilo de um jeito ou de outro!

Eles são, literalmente, triturados vivos. Mas esse livro é grande arte, não um filme do Quentin Tarantino, e portanto ele não acaba com um banho de sangue ou uma apoteose de carne e vísceras expostas. Pela segunda vez os dois anti-heróis viram pão, nesse caso, para ser mais preciso, viram grãos de trigo. Há uma certa circularidade mítica no final da história, pois os dois garotos, que começaram o livro matando as galináceas da viúva Chaves pela boca, ao final são devorados por aves bastante domésticas, dois gansos que bem poderiam ser os salvadores do alfaiate na segunda travessura:

E aí tendes os dois meninos,

Em grãos tão finos, tão finos,

que são logo devorados…

e os dois gansos esfaimados

Nunca em toda a sua vida

Viram tão boa comida.

Na conclusão do livro, lemos que ninguém na vila chorou a morte dos dois meninos. No máximo, o tio, lamentou-se de eles não lhe terem ouvido os conselhos…

Eu e minha irmã, mesmo sem consciência nítida da simbologia cristã envolvida na história, sequer de seus fortes intuitos pedagógicos, amávamos esses personagens e suas travessuras rimadas. E disputávamos o antigo exemplar que havia lá em casa. Tenho-o comigo hoje em dia, mas todo rabiscado pela minha irmã, numa forçada tentativa de demarcar território e assegurar para ela sua posse. É compreensível. Pode-se dizer que aprendemos a gostar de poesia graças a Juca e Chico, o que não é pouco.

Fazíamos verdadeiras competições de decoreba, que estão registradas no livro sob a forma daqueles “cês” de perna comprida, que em nossas provas de colégio significavam “certo”, ou grandes “xis”, em sinal de erro. Cada estrofe decorada valia tantos pontos, uma travessura inteira bem recitada merecia nota 10.

Mais tarde, trabalhando numa editora que se propunha a começar uma linha de livros infantis, sugeri Juca e Chico como um dos primeiros lançamentos. A encarregada da área, após consultar especialistas em pedagogia e literatura para crianças, devolveu-me o livro com um ar de desprezo, dizendo: “Isso aí é tudo que não se quer que as crianças leiam hoje em dia.”

Pode ser, pode bem ser, que a moral normativa da história, seu fundo simbólico religioso, e sua pedagogia “trituradora de gente” não mais se adequem. Por outro lado, as crianças não deixaram de ser sádicas, mesmo quando apresentam apenas um sadismo saudável. E nunca aconteceu de eu ler esse livro para uma criança, menino ou menina, e ela não se interessar pelo frescor das rimas, pelo humor da história, pela agilidade da narrativa, e, sim, também pela moral. Se você tem um sobrinho com quem você convive pouco, tente. Se sua nova namorada tem um filhinho que não vai com a sua cara, experimente. Se um dos seus filhos não vai com a sua cara, leia Juca e Chico correndo para ele. A vivência literária de todos aqueles impulsos destrutivos, num tom tão leve, certamente irá desarmar os espíritos à sua volta. E você não estará fazendo tão mal a eles quanto acreditam as especialistas consultadas pela minha colega de trabalho. Afinal, não chega a ser uma moral tão antiquada assim ensinar às crianças que o interesse coletivo está acima dos interesses individuais, e que aqueles que atentam contra os interesses coletivos precisam ser contidos para o bem da sociedade.

juca e chico fim

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  • Rodrigo Lacerda

    Nasceu no Rio de Janeiro. Escritor, tradutor, professor e editor, é autor dos seguintes livros: O mistério do leão rampante (novela, 1995, prêmio Jabuti de Melhor Romance), A dinâmica das larvas (novela, 1996), Fábulas para o séc. XXI (livro infantil, 1998), Tripé (contos, 1999), Vista do Rio (romance, 2004), O fazedor de velhos (romance juvenil, 2008, prêmio de Melhor Livro Juvenil da Biblioteca Nacional, prêmio Jabuti e da FNLIJ de Melhor Romance), e Outra vida (prêmio da Academia Brasileira de Letras de Melhor Romance).

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53 respostas

  1. Como uma leitura neste momento de isolamento no ajuda a esquecer um pouco a realidade que estamos vivendo e nos transporta a outro mundo.

  2. Não conhecia a história e gostei muito.. Não contaria na íntegra para alunos de alfabetização, mas faria com que as crianças refletissem sobre as consequências de nossos atos.

  3. Eu não conhecia a história de “Juca e Chico”, porém gostei bastante, porque gosto da maneira como foi escrita, Os personagens representados por crianças planejam e executam atitudes que são reprovadas pela sociedade, o que desagrada uma parcela de leitores, porém são castigadas tão friamente porque naquele momento histórico a concepção de infância era completamente diferente daquela que temos hoje.

  4. É preciso estar atento para não focar só nas maldades, mas em todo o contexto da história e os versos, hoje vivemos numa sociedade que quer proteger as crianças, mas às expõem a atrocidades bem piores do que as descritas nesta história, é preciso refletir sobre isso.

  5. Adorei a história, mesmo com as malvadezas e o final trágico. Não acho que seja necessária essa “censura”, pois ele não é tão diferente de muitos livros atuais. A história nos prende e o final mostra que quem faz coisa errada sofre consequencias.

  6. Uma história cheias de ações, que faz parte do universo infantil e que levam as crianças a fazerem uma reflexão de que atitudes praticadas geram consequências em nossas vidas.

  7. Como as travessuras doces, também as consequências amargas. O livro é mistério e lição dos tempos antigos, das quais pertencem o escrito. Para cada viagem uma cabeça e para cada cabeça uma interpretação.

  8. Adorei o texto. Conheço esse livro desde muito pequena. Lembro-me de ter ficado fascinada pela história e pelas ilustrações. Também foi apresentado por minha mãe. Me trouxe lembranças maravilhosas. Ate vou perguntar a ela se ainda o tem.

  9. É uma leitura interessante mas, não é uma leitura que eu faria para a minha filha de 6 anos.
    Acredito que com uma intermediadora, para turmas de adolescentes, daria uma excelente reflexão e um bom debate.
    Afinal de contas, o que levou Juca e Chico a serem tão sádicos? O que faltou a esses meninos que os levou a agir de tal forma? Será q todos nós não temos um pouquinho de Juca e Chico? Até onde o ser humano, mesmo sendo criança pode ir com suas maldades? Quais são as consequências disso tudo?
    É… dá pra se fazer uma boa reflexão a respeito.

  10. Gostei da história de Juca e Chico, não a conhecia. O seu desfecho me remeteu a refletir sobre as voltas que a vida dá. Tudo tem um retorno seja para o bem ou mau.

  11. Os livros possibilitam uma interacao única, maravilhosa nos transportando ao mundo do conhecimento e ao mesmo tempo a uma imaginação lúdica incrível.

  12. Travessuras perversas. É uma travessura carregada de maldade, mas afinal entendemos que as crianças não pensam no que pode causar seus atos. Fazem mas não pensam no peso. O cunho religioso também considero não ter um peso no ato das crianças, para elas o importante é se divertir. Naquela época eram diversões inocentes. O castigo imposto é aliviado a partir da volta das crianças a história.

  13. Traquinagem faze parte da infância, ou melhor fazia, pena que atualmente grande parte das crianças passam boa parte do tempo em celular, ou brincam só, pois com tanta violência não há mais brincadeiras de rua, como apertar a campainha e sair correndo.

  14. Nossa amei. Mim encantei com a narrativa do livro Juca e Chico. Não conhecia, este livro é daqueles que quando a gente começa não quer parar. Vou procurá-lo para ler.

  15. As vivências literárias são importantes para cada leitor o que visa contribuir para um novo pensamento e este compartilhar com o coletivo. E toda esta dinâmica fomenta o interesse seja qual for contexto: cientifico, religioso, poemas, etc para o bem da sociedade.

  16. Muito engraçada a história e maneira como Rodrigo a trata é simplesmente mágica. A evolução da literatura infantil passa mesmo pelas regras de cada época e isso é, para mim, muito interessante!

  17. Realmente uma história que nos faz pensar. Em nossos dias atuais, com o bullying tão em evidências, com tantas atitudes de crianças e jovens nocivas aos colegas como se isso fosse a essência da vida e algo tão natrual e que não existe responsabilização pelos atos praticados.

  18. Gostei muito da historia, o Juca e o Chico de maneira arteira nos leva a relembrar de nossa infancia cheia de travessuras, uma leitura prazerosa

  19. A história é divertida e envolvente. Desperta a curiosidade para saber as próximas travessuras e o desfecho da história sobre o que acontecerá no final com os dois protagonistas. Além, dos versos poéticos que ilustram e encantam.

    1. Fiquei muito interessada na história.
      Como privar as crianças de conhecer uma história tão deliciosamente escrita (apesar de toda a maldade ou representação religiosa). Cabe talvez uma mediação da obra.

  20. Gosto muito de histórias rimadas e pela minha experiência sei que as crianças de qualquer época apreciam também. Não conhecia essa história. Acredito que desde o momento emcque a criança é capaz de compreender qie suas açoes podem levar a consequências, é importante conscientiza-las e de forma humorada é sempre melhor.

    1. a leitura me levou ao imaginario.onde entrei no na magia do livro imagina o quanto te amo da colecao itau social.prazer e magia estivedam comigo a todo instante

    1. Gostei muito da história Juca e Chico, As travessuras da dupla, me fez recordar as travessuras de Zezé, contadas por José Mauro de Vasconcelos, no livro: O Meu Pé de Laranja Lima. Eu sou mediadora de Leitura, e trabalhamos com o quinto ano, a leitura dos capítulos do livro. Inicialmente eles se assustaram com a história, devido as surras que Zezé levava, e os palavrões. Mas depois se envolveram, e participaram até o final.

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