Leitura – direito da cidadania para todos

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Em toda a América Latina, Central e Caribe, padecemos todos da carência de leitores, somando-se o atraso histórico de nossas nações ao direito à leitura, com os novos desafios contemporâneos provocados pela civilização digital e suas novas formas de escrever e ler.1Texto apresentado no Congresso Para Leer el Siglo XXI, Havana, outubro 2015.

As circunstâncias atuais são tão duras para o livro e a leitura como a conhecemos tradicionalmente que entendo e estou de acordo, embora não totalmente, com a observação do editor espanhol Antonio Ventura que disse recentemente em palestra no Brasil: “Na Espanha de Franco os livros eram suspeitos, hoje os livros são ausentes e desconhecidos e ainda temos o império das telas mentirosas. Sou ontologicamente otimista e circunstancialmente pessimista”.

Se partirmos de circunstâncias mais otimistas do que esta, mesmo assim será necessária a pergunta que toca a todos nós: haverá ainda uma função para a escritura e a leitura no mundo contemporâneo e em nossos países? A ousadia dos primeiros desbravadores e de tantos outros entre nós que lutaram por um país de leitores plenos, ainda tem vigência no mundo contemporâneo, considerando-se os parâmetros construídos durante mais de um século de movimento pela leitura no Brasil e nos demais países de “nuestra América”?

Percebidas como práticas essencialmente sociais e culturais, como aponta o texto norteador do Plano Nacional do Livro e Leitura do Brasil, a leitura e a escrita são a “expressão da multiplicidade de visões do mundo, esforço de interpretação que se reporta a amplos contextos…” (p.32). Mas este tradicional conceito encontra dimensão mais precisa no livro de Constantino Bértolo – O banquete dos notáveis – (Coleção Emília/Livros da Matriz Editora) quando de forma cortante e incisiva já nas primeiras linhas introdutórias ele afirma: “A escrita nasceu, podemos afirmar, ligada ao poder, embora gostemos de pensar que foi criada para dar voz, honra e acolhida à memória.” (p.11)

O universo literário no qual navegamos é, indubitavelmente, o universo do “patrimônio público que a linguagem representa e mediante o qual nos constituímos como seres sociais que somos…” (Bértolo, p. 12). Assim compreendida como práticas sociais e culturais, exercício de poder e patrimônio público que constitui os seres sociais, o livro, a leitura e a literatura podem ser dimensionados e compreendidos nas três dimensões das políticas culturais recentemente implantadas no Brasil, ou seja, a política cultural como economia, como direito à cidadania e como valor simbólico.

No mundo contemporâneo é imenso o desafio de se considerar a leitura enquanto política social, cultural e educacional abrangente e inclusiva. A esse desafio, somam-se outros apresentados pelas novas plataformas da “textualidade eletrônica” como denominou Roger Chartier. E, nessa nova “textualidade”, podemos observar modificações cada vez mais profundas e complexas incidindo no processo da escritura e da leitura, modificando, objetivamente, a relação entre o autor, o modo de editar e seus leitores.

No Brasil as TICs e a leitura digital estão deixando de ser uma questão apenas teórica e começam a ter bases reais de sustentabilidade e permanência. Pode-se observar a veracidade dessa afirmação pelos dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil, publicados em 2014: em 2013, 43% dos domicílios brasileiros possuíam acesso à Internet; 89% das crianças e adolescentes de 10 a 15 anos entrevistadas utilizaram computador; e 85% afirmaram já ter utilizado a Internet, principalmente para atividades escolares (90%). Além dos games, é também significativo o interesse nas redes sociais: 78% das crianças entrevistadas já usaram o Facebook, entre outros sites de relacionamento.

Para além das questões do já adolescente mundo virtual, chamo a atenção aqui também para outros aspectos que devemos considerar. Alguns deles marcados por uma profunda visão desesperançada das possibilidades emancipadoras da civilização contemporânea.

Em seu provocador livro A civilização do espetáculo, Mario Vargas Llosa comenta que a tendência natural e saudável do ser humano é buscar uma vida alegre, leve, que busque o “passar bem”. No entanto, o fato de a sociedade contemporânea elevar esse estado a um valor supremo da civilização provoca, por outro lado, “a banalização da cultura, a generalização da frivolidade e, no campo da informação, a proliferação do jornalismo irresponsável, da fofoca e do escândalo”. Para quem trabalha com a literatura, com a escrita da disseminação do conhecimento e da informação, escrever e publicar num mundo dominado pela lógica do espetáculo é uma espécie de remar contra a corrente: se avança, mas o esforço é enorme, permanente e muitas vezes encarado como inútil dada à avassaladora força contrária que parece a todos “natural”.

O problema é antigo, mas hoje se apresenta superlativo. Se examinarmos a história do livro e da edição, seguramente encontraremos a tensão permanente que marca essa atividade cultural e social: a frágil fronteira entre preservar e divulgar a literatura, a informação e o conhecimento versus o confronto com a realidade do mundo cada vez mais oligopolizado da edição, do comércio e da distribuição, demasiadamente marcados por regras e valores inversamente proporcionais àquelas que geraram o trabalho autoral. No que lamentavelmente chamamos de “mundo real” na sociedade contemporânea, o que vale é a regra do que é mais lucrativo, ou melhor, do que é mais imediatamente lucrativo. É altamente inflamável a mistura entre a sociedade do espetáculo descrita por Llosa e as regras de mercado atuais que pautam a oferta que chega ao público leitor e, na maioria das vezes, encarceram as possibilidades de desenvolvimento autônomo e libertário da autoria, da literatura, do texto informativo e da bibliodiversidade.

Em um contexto complexo como este, a pergunta que os espíritos lúcidos se fazem, talvez formulada pela primeira vez pelo antigo questionamento socrático dos “males da leitura” no Fedro de Platão, lá por voltas dos anos 380 a.C., hoje ganha dimensão estratégica para a política cultural e educacional:

Há desenvolvimento humano que seja sustentável sem a formação de leitores plenos no mundo contemporâneo? Qual o tamanho deste problema nesta era autodenominada da informação e do conhecimento?

Mais do que uma questão cultural ou educacional, formar leitores plenos e altamente capacitados, além de um direito da cidadania, deve ser parte constitutiva da necessária estratégia de construção de países que se pretendem autônomos, inovadores, parceiros e não subalternos no século XXI.

Quando o assunto é livro e leitura é preciso, antes, distingui-los, sendo o livro, independentemente de sua plataforma tradicional ou digital, necessariamente um produto cultural único, resultado de elos de uma complexa cadeia produtiva que vai do autor ao editor e deste para as redes de distribuição, formando o que chamamos de “economia do livro”. Já a leitura, que se “configura um ato criativo de construção dos sentidos, realizado pelos leitores a partir de um texto criado por outros sujeitos” (PNLL), embora não totalmente dependente do livro, tem naquele objeto o seu principal aliado mesmo que hoje ele adquira formas virtuais e plataformas insólitas de suporte do texto.

Se observarmos o quadro da produção editorial e dos programas de leitura em nossa região, de maneira geral poderíamos concluir que se este quadro é, em alguns países, bastante produtivo e exala dinamismo na produção de livros, por outro lado ele exibe gigantescas deficiências e contradições no que se refere ao desenvolvimento e a formação de leitores.

É importante examinar os esforços do Estado neste item. Além das significativas compras governamentais, com destaque para Brasil e México, de livros didáticos, de literatura e de informação que alimentam há anos principalmente as escolas, um número expressivo de países conta com planos e programas importantes que se avolumaram na última década na cultura e na educação.

No âmbito da cultura as bibliotecas públicas, as bibliotecas comunitárias ou populares, embora com deficiências, mas também com grandes virtudes, são os equipamentos culturais mais presentes na absoluta maioria das cidades latino-americanas e veículos fundamentais na democratização do acesso à leitura. Na educação, as bibliotecas escolares têm um histórico de atuação muito difícil e distanciada das práticas pedagógicas das escolas. Com exceção do Chile, que tem um programa de Estado há 22 anos, as Bibliotecas Escolares CRA (Centro de Recursos de Aprendizagem), desconheço programas exitosos de longa permanência na maioria dos países da região, que em regra carecem de uma política adequada nesta área.

Em meu país, o Brasil, apesar dos grandes avanços no que se refere à universalização do ensino, com 30 milhões de novos estudantes que adentraram o sistema escolar nos últimos dez anos, o problema do iletramento é assustador e uma das principais fragilidades do país.

No imenso Brasil que não lê, o índice mais crítico apontado é a persistência de 25% apenas de leitores plenos segundo dados do Indicador de Alfabetismo Funcional – Inaf: “O percentual da população brasileira alfabetizada funcionalmente foi de 61% em 2001 para 73% em 2011, mas apenas um em cada quatro brasileiros domina plenamente as habilidades de leitura, escrita e matemática”. Em outras palavras, o Brasil tem 47% de analfabetos funcionais, 20% em um nível rudimentar de alfabetização e 6% de analfabetos absolutos.

Trabalhar este dado é a chave básica, primária, para desenrolarmos o processo de formação e desenvolvimento do cidadão brasileiro. E essa tarefa não será realizada se não modificarmos profundamente a nossa visão e estratégia sobre a importância vital da leitura para a educação, para a cultura e para todos os setores da vida no século XXI, notoriamente o da era da informação e do conhecimento. De algum modo, temos que provocar a compreensão desta evidência necessária, mas que ainda caminha com dificuldade e parcos recursos nas mãos isoladas de poucos militantes da leitura dentro e fora dos governos, como se essa necessidade de termos países leitores fizesse parte apenas do mundo acadêmico, do mundo dos escritores e poetas, dos bibliotecários e agentes de leitura e da indústria criativa do livro.

Entre os que pesquisam, tendo por diretriz uma visão ampla que incluí as bases econômicas do déficit de leitura com alcances sociais importantes (e desastrosos) para o desenvolvimento sustentável do Brasil, está a Cátedra UNESCO de Leitura da PUC-RJ. Em proposta recente, a Cátedra apresenta indícios da dimensão do problema e de “quanto custa o Brasil que não lê”. Antes, nos alerta que a preocupação que agora nos acerca já foi objeto de estudo nos USA em 1999, realizado pelas agências National Alliance of Business e pelo National Institute for Literacy. Este estudo revelou que a “deficiência de habilidades básicas dos empregados era responsável por uma queda de produtividade que causava prejuízos em torno de US$60 bilhões anuais” [nos USA].

Lembra esse projeto da Cátedra que os efeitos do iletramento e do analfabetismo funcional no Brasil “caracterizam-se, sobretudo, pela intangibilidade, os prejuízos decorrentes dessa sequela social permanecem, na grande maioria das vezes, ocultos e, portanto, excluídos da contabilidade empresarial, política e social”. Assim, oculto o fator que tem influência no desenvolvimento econômico, nós nos limitamos a dimensionar unicamente os outros aspectos que valorizam a necessidade da formação de leitores, desprezando, às vezes com veemência e muito preconceito e hipocrisia, os fatores econômicos que fazem parte deste setor da economia criativa.

A prospecção do projeto em estudo da Cátedra UNESCO de Leitura da PUC-RJ e que tem todo o apoio e interesse do PNLL do Brasil, aponta alguns dos principais setores atingidos na perspectiva de desenvolvimento econômico pelo déficit de leitura no nosso país. Para fins de exemplo, destaco dois:

  1. Saúde pública: “Pesquisas na área já apontam para o fato de que a incapacidade de ler e compreender corretamente a prescrição médica, não apenas retarda o tratamento, como agrava consideravelmente o quadro clínico de muitos pacientes, devido ao uso inadequado de medicamentos.” Para além dos aspectos humanitários que afligem diretamente a saúde e o bem-estar dos doentes, é evidente o desperdício de recursos financeiros em remédios e tratamentos destinados pelo Estado e pelos cidadãos diretamente, que hoje se constituí num dos itens orçamentários mais importantes dos governos e dos indivíduos.
  2. Segurança no trabalho: “São incontáveis os acidentes de trabalho provocados tanto pelo mau uso de equipamentos de segurança, quanto pela incapacidade de ler instruções básicas de prevenção de acidentes no trabalho”. A conclusão é a mesma que se aplica para a saúde. Sofrimento ao indivíduo acidentado e evasão de recursos econômicos privados e governamentais que poderiam ser poupados.

Fazer as contas de quantos fatores como os descritos acima desses e de outros setores da vida que envolve a economia de estados, instituições e cidadãos brasileiros é tarefa que se soma às tradicionais reivindicações dos que lutam pelo livro, pela leitura, pela literatura e pelas bibliotecas. Dar “visibilidade aos danos sociais e prejuízos econômicos causados pelo analfabetismo funcional que impacta o desenvolvimento do país, seja nas empresas públicas, seja nas privadas” é tarefa urgente e fator de crescimento da visibilidade estratégica que a importância da leitura pode alcançar em termos de conscientização pública. Seguramente será um fator de impulso para mobilizar recursos financeiros e humanos para a evolução do grau de letramento e da conquista do direito à leitura que todos os cidadãos devem ter em regimes democráticos e livres.

Sou da geração que viu o homem descer na Lua e que cantou o lamento de Gilberto Gil com este fato em “Lunik 9”: “Poetas, seresteiros, namorados, correi! É chegada a hora de escrever e cantar, talvez as derradeiras noites de luar!” Felizmente tudo ficou na linda e romântica canção do poeta Gil e a lua permanece nos corações enamorados, nos poemas e nas canções, apesar das pesquisas científicas e das expedições espaciais. Não nos assustemos em incorporar também dimensões econômicas às análises do que entendemos ser belo e sublime, como é o caso da leitura. Os seres humanos e suas infinitas criações têm múltiplas e intermináveis causas e consequências, é preciso compreendê-las, aceita-las ou rejeitá-las e ninguém fará essa operação conscientemente se não estiver plenamente habilitado a tirar das palavras escritas e faladas, dos gestos corporais e expressões artísticas, o significado que nos identifica como seres plenamente conhecedores, cognitivos, plenos para nos comunicarmos de igual para igual com outros seres humanos e com a natureza que nos cerca.

Tão árdua quanto necessária, a tarefa de formar leitores deve envolver o Estado e a Sociedade, e ter a educação e a cultura na condução dos esforços que são interdisciplinares e envolverão gerações, planejamentos, objetivos de longo prazo e mudança no pensar e no sentir. Conquistarmos habilidades necessárias de leitura e escrita para nos inserirmos enquanto nação no mundo contemporâneo é antes de tudo um direito individual e coletivo, um brado pela liberdade e pela emancipação social e econômica.

A leitura por si só não é a solução para todos os males, mas certamente ela é um instrumento fundamental para quebrar a ignorância cognitiva, possibilitar atitudes libertadoras e ser a chave de todos os direitos humanos. Um leitor pleno, que lê a linha e a entrelinha, que dá sentido e significado aos caracteres, não tem o direito de dizer que não faz escolhas, que não sabe o que quer. E aí está a base e a condição de exercício da cidadania, de determinarmos conscientemente o que é e o que pode ser no nosso território cultural e social.

No Brasil atual temos o Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL – que se postula como a chave para essas conquistas da sociedade. Seus quatro eixos são uma senha para o futuro da leitura no Brasil: democratização do acesso à leitura; fomento à leitura e à formação de mediadores; valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico; desenvolvimento da economia do livro. Estou convicto quanto aos instrumentos que viabilizarão os programas formadores de novos leitores, derivados das diretrizes do PNLL: profissionais da educação e da cultura bem formados e reconhecidos, trabalhando em escolas e bibliotecas vivas e acolhedoras, em total sintonia com as tecnologias de informação e conhecimento, com o objetivo de formar leitores e cidadãos plenos, recusando o mero treinamento pelo privilégio à formação integral do ser humano.

Apesar das minhas argumentações, que talvez possam causar estranhamento aos mais puristas, por sua visão política, sociológica e econômica, afirmo a vocês, mulheres e homens da cultura e da educação e que trabalham fundamentalmente com o coração, que meus sentimentos mais profundos se movem com muito cuidado e admiração por todos que fazem esse trabalho tão especial. Sei que tudo isso que afirmei aqui só se realizará com maestria apenas por aqueles que, além da técnica, forem também pessoas especiais que amem, antes de tudo, os outros seres humanos.

Para expressar essa convicção, e encerrar esta fala, cito um texto de Jean Marie Goulemot extraído de seu livro O amor às bibliotecas, que editei no Brasil em 2011 pela Editora UNESP. A referência às bibliotecas pode ser estendida a todos os campos dos que trabalham pela leitura e para seus protagonistas, mulheres e homens militantes que buscam um mundo leitor e melhor:

É preciso preservar bibliotecas que sejam humanas e onde seja mantido o vínculo carnal com o livro, que reúnam nesse ato estranho – a leitura refletida – uma comunidade de seres lendo juntos e, contudo, isolados. Que as bibliotecas permaneçam assim lugares de vida, onde as ideias não nasçam somente da relação entre um leitor e seu livro, mas também da conversa em torno de uma xícara de café, de encontros com leitores estrangeiros, do devaneio que invade o público no torpor de uma tarde de verão. Desejo que meu neto, quando tiver idade para isso, possa preferir à leitura seca na tela, espremido entre os metros quadrados de seu escritório, o espaço aberto de uma biblioteca, o contato material com os livros que lerá, que terá carregado nos braços até a sua mesa. Que ele saiba que um livro não é uma sequencia de páginas dispostas verticalmente, um espaço de duas dimensões, mas, como para as gerações que o precederam, um volume que se toma na mão e cujas páginas se viram sem precisar para isso apertar a tecla de um computador. (…) Porque eu o amo, penso em suas felicidades futuras e desejo-lhe que deforme os bolsos de seus casacos com os livros que tiver enfiado neles para lê-los ao sol ou tranquilamente à sombra, no banco de um parque. Desejo-lhe também que levante os olhos de seu livro para olhar uma leitora passar entre as estantes da biblioteca e que retome a leitura pensando que a vida vale a pena de ser vivida e mesmo sonhada. Assim seja.

Nota

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    Texto apresentado no Congresso Para Leer el Siglo XXI, Havana, outubro 2015.

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  • José Castilho Marques Neto

    Doutor em Filosofia pela USP, professor aposentado na FCL-UNESP/Araraquara, pesquisador, conferencista, escritor, editor e Publisher, gestor público. Atualmente é consultor na JCastilho – Gestão&Projetos – Livro-Leitura-Biblioteca (www.jcastilhoconsultoria.com.br) e Assessor do CERLALC para Planos Nacionais de Leitura. Dirigiu a Editora UNESP, a Biblioteca Pública Mário de Andrade (São Paulo) e foi Secretário Executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura do Brasil (MinC e MEC). Presidiu em vários mandatos a Associação Brasileira e a Associação Latino-americana e Caribenha das Editoras Universitárias (ABEU e EULAC). É consultor de organismos nacionais e internacionais na área acadêmica, educacional e cultural. Membro do Conselho Gestor da Revista Emília.

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